quarta-feira, 10 de outubro de 2007

HEPATITES

Hepatites
As hepatites agudas mais freqüentemente são causadas por dois tipos principais de vírus: o vírus A, transmissível pela ingestão de alimentos ou água contaminada e o vírus B, que só provoca a doença através do ato sexual ou quando injetado acidentalmente no sangue, por meio de seringas ou objetos cortantes por ele infectados.


Os vírus A e B são muito resistentes: sobrevivem cerca de um ano, a uma temperatura de 10 a 20ºC, e passam facilmente pelos filtros que retêm bactérias. A forma de contágio é o que melhor os distingue. Além disso, também o período de incubação é diferente. Quando a contaminação é pelo vírus A, passam-se 15 a 40 dias até que a doença se manifeste. O vírus B, ao contrário, permanece de um e meio a 6 meses no organismo, até que apareçam os primeiros sintomas. Mas a partir do momento em que a doença surge, a evolução de ambas as formas é praticamente idêntica.


SINTOMAS


No começo da doença aparecem perturbações das vias respiratórias, dores musculares, falta de apetite, dor de cabeça, mal-estar geral, febre. Outros sintomas mais característicos vão surgindo gradualmente.


Uma contínua sensação de náusea associa-se a certos sabores e odores e faz com que se rejeitem determinados alimentos. Os alimentos gordurosos, em particular, provocam total repugnância. O cansaço constante e a fraqueza se acentuam. Uma dor incômoda aparece do lado direito.


Em determinado momento, surge um sinal inconfundível: o ''branco'' do olho está amarelo - é o primeiro sinal da icterícia. Durante alguns dias, a febre continua. Em seguida, vai desaparecendo e as perturbações digestivas, vômitos e náuseas se intensificam. O fígado incha e dói, quando palpado. A urina escurece. O exame clínico identifica a doença e os exames de laboratório, quando necessários, complementam o diagnóstico.


DEFESA DO ORGANISMO


Não existe nenhum medicamento específico de combate ao vírus. Mas o repouso facilita o restabelecimento do paciente. Hoje em dia, já não se exige repouso absoluto no leito durante toda a evolução da doença. Recomenda-se apenas nos primeiros dias da fase ictérica, e quando a evolução é favorável, o repouso pode ser "relaxado".


A dieta alimentar é importante para dar ao fígado as condições necessárias para lutar contra o vírus. É em geral recomendado o consumo intenso de hidratos de carbono arroz, massas, biscoitos e doces em geral, que fornecem calorias sem exigir muito trabalho do fígado. As gorduras, ao contrário, são diminuídas a nível mínimo, para permitir o descanso das células hepáticas e favorecer sua regeneração. As proteínas carne, ovos, leite podem ser consumidas normalmente, pois são indispensáveis para o trabalho de regeneração dos tecidos. Quando necessário, pode-se recomendar alguns remédios para complementar o tratamento.




A interpretação de exames e conclusão diagnóstica são atos médicos, que dependem da análise conjunta de dados clínicos e de exames subsidiários, devendo, assim, ser realizadas por um médico.


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